As minhas memórias do Bodo.
Quando miúdo, o Bodo era a festa da terra, a volta nos carros de choque, a fartura e o passeio pelas tendas que se estendiam pelo largo do cardal até ao campo de futebol.
Vem-me a memória os expositores da freguesias e os animais expostos.
A verdade é que essas memórias se perderam e essas "coisas" também.
Hoje, resta-me as farturas que se compram onde está a fila maior (sabe-se lá porquê?!) e alguns espectáculos,....
Sei lá..., é provável que esteja a ficar cota demais para entender o Bodo hoje.
Aguardando melhores dias, espero que os visitantes não me estacionem a frente da garagem, que o fogo de artificio não seja muito tarde e que um dia o Quim Barreiros volte....
6 comentários:
Por falar em fogo de artificio.
Isto de Bodo sem fogo na Mata do Castelo não é Bodo!!!!!
Este ano vai haver fogo de artifício? Eu, se fosse para poupar, era por aí mesmo que começava... só mantinha a salva de 21 finos... digo... tiros... todos os dias de manha!
Alvim, posso testemunhar que as farturas também são boas nos outros sítios. O portuguesito é mesmo assim...gosta de andar em carneirada mole.
Neste Bodo 2007, apetece-me fazer uma pequena reflexão sobre o que é que há de novo ou de velho que me faça mais feliz.
Neste esforço considerável, vendo o Bodo pelo meu lado, que é o lado de quem não passeia pelos corredores da CMP para saber mais, vejo que o Bodo é muito pouco, talvez nada, para mim como Pombalense.
A autarquia desdobra-se em mostrar "coisas". Este ano a grande novidade é o novo bairro dos ciganos: Já para não falar do facto que entendo que o modo de vida que é permitido aos ciganos é uma afronta a qualquer cidadão, mas a culpa não é deles mas de quem lhe tem oferecido/proporcionado semelhantes condições de vida, que passam por ter um carro de gama alta acima dos 30 mil euros e viver numa casa paga pelo dinheiro público..., mais uma vez, a culpa não é deles a culpa é de quem tem tomates apenas para atirar uns milhares do dinheiros público lá para os lados da ETAR, esperando que os ciganos não aceitem..., enfim. Mas o que mais me irrita nem é isso, é o simples facto de inaugurar a obra que não está feita..., se não está feita não se inaugura?!.... Há anos que esta coisa de inaugurar o que ainda não está feito e só demonstra o estado em que vivemos, da coisa aparente.
Ora e continuando nos hábitos do BODO, passo agora ao Bodo que me traz algumas memórias:
A exposição dos animais e de do afinal "BODO AGRO"...., há coisas que não entendo. Porque é que eu tenho que ir a Golgã, Santarém, Evora, Beja, etc..., para ver os animais exibidos numa feira? Sou natural da “ruralidade” e lembro-me como as pessoas das aldeias gostam de ver este tipo de mostras. No fundo este era um pequeno reconhecimento do que os agricultores fazem, mas… o que interessa são os votos deles.
Outra das coisas que tenho saudades é da mostra das actividades comerciais de Pombal. Lembro-me que foi numa destas mostra que soube o que é que a Nemoto fazia. Porque não continua a mostra de actividades das empresas do concelho. Estou certo de muitas pessoas que vem ao concelho nesta altura, poderiam dar algum “alimento” a vida comercial de Pombal e não digo só do comércio tradicional, mas também do comércio industrial. Isto sim, era uma boa ideia e não a abertura ao público das lojas, como sugere o dono do Intermarché, esta semana no ECO. É obrigação da CMP ajudar os comerciantes da cidade, afinal os resultados deles são importantes, mais que não seja por causa da derrama?!
Outra das “coisas” que nos habituamos, foi a meia maratona. Em Pombal, para além do grupo atlético de Vermoíl, penso que há pouco hábitos de atletismo, para além dos do Faria, mas ainda assim este é um momento alto do BODO. Porque não fazer uma mostra realmente representativa do que se faz em Pombal? Se tivermos um pouco mais atentos, sabemos que nesta cidade começam aparecer grupos ou pessoas naturais desta cidade que se estão a destacar ao nível Nacional em: Orientação, Downhill, BTT, Moto4, Rally, Parapente, Parapente Motor, Kite (nas diferentes vertentes), Basket, ténis (aqui ainda se passa qualquer coisa…ou passava, não sei), “Futebois diversos”, Escalada, Espeleo, Paintball, etc., etc.,….
Perante as grandes possibilidades e aquilo que realmente se faz, parece-me que a distancia é tão grande que no mínimo é incompreensível.
Há tanta coisa neste concelho a envolver tanta gente que o meu espírito de organização de eventos fica atordoado em ver apenas um programa como este, que não chama o povo á cidade. Mais que não fosse, ao menos, chamava-se o povo à cidade e fazia-se um Mega Pic-nic, porque não…, pois…, porque não há um espaço onde isso fosse possível.
….não me levem a mal…., falo assim porque sinto que não há festa sem povo e não deveria haver líder que se sentisse satisfeito se os seus liderados não viessem à sua festa.
Por favor, Quim Barreiros não...ainda há gente com paciência para o ver? Eu não.
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